terça-feira, 29 de novembro de 2011

Aquecimento Global

2011 é o décimo ano mais quente do planeta desde 1850


Segundo OMM, 13 anos mais quentes da história se concentram nos últimos 15 anos


Após um ano de 2010 recorde, 2011 é até agora o décimo mais quente em escala planetária desde o início das estatísticas, em 1850, afirma documento da Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgado nesta terça-feira em Durban (África do Sul). É, sobretudo, o ano mais quente em relação a um episódio de "La Niña", fenômeno cíclico acompanhado por temperaturas geralmente mais amenas.

A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) especializada em informações meteorológicas adverte ainda que os 13 anos mais quentes na história do planeta se concentraram nos últimos 15 anos, desde 1997.
À margem das negociações de Durban, onde líderes mundiais debatem as mudanças climáticas, a OMM informou que a temperatura média da última década (2002-11), "superior em 0,46ºC à média no médio prazo", é a mais elevada constatada até o momento, similar à década 2001-2010.

Relatório do Código Florestal será votado no plenário do Senado na quarta-feira

A reunião dos líderes do Senado com o presidente do Senado, José Sarney, marcada para às 14h, foi antecipada e ocorreu pela manhã. Ficou decidido que o relatório do Código Florestal será votado no plenário do Senado nesta quarta-feira. O requerimento para tramitação da matéria em regime de urgência será lido durante a tarde em plenário, conforme informou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).

Jucá esclareceu que o acordo se refere ao procedimento para votação e não ao mérito do texto em exame, de autoria do senador Jorge Viana (PT-AC).

— Ainda existem pontos pendentes, ainda existem destaques, mas há consenso sobre a maioria do texto e esperamos que seja uma votação rápida — opinou.

Os líderes dos partidos no Senado e os senadores relatores do Código Florestal, Jorge Viana e Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) se reuniram nesta terça para apresentar o projeto para Sarney, e buscar um pré-acordo. Porém, a oposição ameaça obstruir a pauta.

A oposição solicita a votação da regulamentação da emenda 29 para que participe da votação do Código Florestal. A medida altera os artigos 34, 35, 156, 160, 167 e 198 da Constituição Federal e determina que os governadores precisam investir 12% do orçamento em Saúde. A emenda 29 não tem previsão de ser votada este ano, e a maioria dos senadores não é a favor da votação.

Para viabilizar a votação do novo código, Jucá informou que a base governista assumiu o compromisso de negociar até a próxima terça, dia 6, um possível acordo para votar a regulamentação da Emenda 29.

O presidente Sarney afirmou que o projeto pode não ser o ideal, mas é o "possível":

— Acho que é um trabalho excepcional desta Casa. A política é a arte do possível e esse projeto é justamente a capacidade de harmonizar os conflitos — disse Sarney.

Já a senadora Marinor Brito (PSOL-PA), afirmou que o documento, apesar de ser um avanço, mantém a anistia a quem desmatou. Ela também criticou a proposta de votação em regime de urgência no Senado,

— Os interesses dos grandes produtores continuam preponderantes no código. Espero que o código seja cumprido, sem anistia a quem desmatou — disse.

Objeto de grande polêmica e mobilização, o novo Código Florestal busca conciliar preservação do meio ambiente e desenvolvimento de atividades econômicas. Depois de votado pelo Plenário, o projeto deverá retornar à Câmara, para que os deputados se pronunciem sobre as mudanças feitas pelos senadores.

Fonte: Zero Hora

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Comissão do Senado aprova mudanças no código florestal

A Comissão de Meio Ambiente do Senado concluiu a votação do novo Código Florestal Brasileiro. O texto-base do código foi aprovado ontem e os senadores terminaram hoje de votar os 77 destaques. Três emendas destacadas e o requerimento para que o texto tramite em lenário em regime de urgência foram acolhidos.

A expectativa agora é que o texto possa ser votado pelos senadores na próxima semana, seguindo para a Câmara dos Deputados logo depois.

— É um texto muito bom para o meio ambiente, para o Brasil, e que vai dar a segurança que os produtores precisam para trabalhar dentro da lei — declarou o relator, senador Jorge Viana (PT-AC) após a aprovação.

O texto passou inicialmente pela Câmara dos Deputados e pelas comissões de Constituição e Justiça, de Agricultura e de Ciência e Tecnologia do Senado.

Como recebeu alterações em relação ao projeto enviado pela Câmara, o novo código precisará voltar para análise dos deputados. Eles poderão rejeitar parte ou integralmente o que foi modificado no Senado, mas não poderão fazer novas alterações. O projeto terá ainda que ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff.

AGÊNCIA BRASIL
 
Fonte: Zero Hora

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Vazamento de petróleo no RJ pode ser 23 vezes pior que o estimado

O vazamento de petróleo ocorrido em uma das plataformas da Bacia de Campos, operada pela empresa norte-americana Chevron, pode ser 23 vezes pior do que o montante divulgado inicialmente. A estimativa foi divulgada na última quinta-feira (17) e tem como base dados fotográficos fornecidos pela Nasa.
A anomalia na extração de petróleo foi identificada no dia sete de novembro e dois dias depois, as obras de perfuração na região foram suspendidas. Inicialmente a Chevron previu que o vazamento fosse de aproximadamente 60 barris por dia, valor equivalente a dez mil litros de petróleo. Dois dias depois os dados da empresa já marcavam uma média de 650 barris despejados diariamente no oceano.
Porém, após analisar as imagens obtidas pela Nasa, o geólogo norte-americano John Amos, informou que durante três dias de vazamento o estrago médio já seria de 15 mil barris de petróleo. As controvérsias também estão presentes nas informações relacionadas às medidas de contenção da mancha de óleo no mar. Segundo a Chevron, 18 navios estariam em operações para evitar que o petróleo se alastrasse para outras áreas, no entanto, a Polícia Federal avistou somente uma das embarcações em operação. Além da PF, a Marinha, a Agência Nacional de Petróleo e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), estão responsabilizados por acompanhar e analisar todos os dados em relação ao acidente.
Em declaração ao jornal O globo, o delegado Fábio Scliar informou que a Polícia Federal já abriu um inquérito e irá investigar o caso. Carlos Minc, secretário estadual de Ambiente do Rio de Janeiro, também informou que irá entrar com ação para que a empresa seja obrigada a reparar os danos causados ao Estado e às comunidades locais, principalmente de pescadores, que foram prejudicados pelo vazamento.
A Chevron disse estar com a operação de cimentação para vedar o poço em andamento para tentar conter a vazão do petróleo. Mesmo assim, ainda não existem previsões para que o trabalho seja concluído. Neste momento os especialistas não conseguem mensurar se a quantidade de óleo derramada no oceano aumentou ou diminuiu após a conclusão feita no dia 12 de novembro. Com informações do O Globo e Folha de S. Paulo.
Redação CicloVivo

 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

sábado, 5 de novembro de 2011