quinta-feira, 9 de junho de 2011

Dica de Filme: Cinco filmes que falam sobre o meio ambiente

A História das Coisas [The Story of Stuff]

A História das Coisas já foi visto por mais de 7 milhões de pessoas, em 200 países. O projeto é resultado de mais de 10 anos de pesquisa sobre sistemas de produção de bens de consumo feita pela ativista ambiental Annie Leonard. Ela viajou por cerca de 40 países para entender a nossa lógica de consumo, que vai desde a extração de matérias-primas até o descarte. Annie se disse motivada a entender “um sistema baseado na destruição dos recursos naturais e na geração de lixo” e, no vídeo, passa as informações de forma bastante didática.
A Era da Estupidez [The Age of Stupid]
O filme se passa em 2055 e conta uma história que mistura elementos de ficção, animações ilustrativas e realidade. Em um grande arquivo isolado no Ártico está guardado todo o conhecimento produzido pela humanidade. O arquivista que conduz a narrativa do filme, interpretado por Pete Postlethwaite, questiona nossa capacidade de ação. Nos dias de hoje, a trama mostra histórias paralelas – e reais – sobre a indústria de combustíveis fósseis, desperdício, pobreza, crianças que convivem com as guerras no Oriente Médio e derretimento de geleiras.

Alimentos S.A [Food, Inc.]

“O tomate não é mais um tomate, é um conceito de tomate.” Essa é uma das muitas passagens do filme Food, Inc que tenta desconstruir a imagem que temos (ou que não temos) sobre os alimentos que consumimos. A cadeia de produção, as viagens que os alimentos fazem ao redor do mundo até chegar ao prato dos consumidores, as patentes de sementes, os alimentos transgênicos, o sistema alimentar industrial, as condições de trabalho nas fábricas e os mecanismos da indústria e de preços são alguns dos assuntos abordados no filme.

A Enseada [The Cove] 

Premiado em vários festivais de cinema pelo mundo e vencedor do Oscar 2010 como Melhor Documentário, o filme denuncia a matança de golfinhos na costa do Japão com imagens e dados que chocam. A maior parte é filmada na cidade de Taiji, onde a equipe enfrenta todos os tipos de perseguições e proibições para fazer imagens e coletar informações sobre o assunto. A estimativa é que 23 mil animais são mortos por ano no país. As autoridades japonesas sugerem que os golfinhos (que comem peixes) são responsáveis pelo declínio da pesca mundial e, portanto, a caça “é controle de pragas”. 
Wall-E 
Ruídos eletrônicos são a principal linguagem dos personagens robôs dessa animação que quase não têm diálogos convencionais. Depois que a Terra ficou inabitável, os seres humanos passaram a viver em uma nave espacial e deixaram robôs fazendo o serviço de limpeza na Terra. Wall-E funciona com energia solar e tem como função principal recolher e compactar lixo. De forma lúdica, traz à tona a problemática da geração de resíduos em todos os cantos do planeta – e será que um dia, com tanto lixo, seres humanos não conseguirão mais viver aqui? O filme ganhou o Oscar 2009 como Melhor Animação.

Fonte: Superinteressante

Disponível em: Juazeiro On LIne

terça-feira, 7 de junho de 2011

Combustíveis que aguçam a fome e o desmatamento


De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, no ano passado se converteu em etanol uma quantidade equivalente ao que se utilizaria para alimentar cerca de 330 milhões de pessoas por um ano. O etanol obtido foi utilizado para alimentar os motores de milhares de automóveis no país, feito que planta muitas interrogações sobre a correta distribuição de alimentos no mundo, considerando que 60 mil pessoas morrem diariamente pola fome, de acordo com os dados proporcionados no III Fórum Europeu de Desenvolvimento Rural.
A quantidade de grão utilizado equivale a 25% do total de cultuvis de grãos nos Estados Unidos. Hoje, comm 200 destilariias em todo o país, a quantidade de grãos processados como combustível triplicou desde 2004. Mas ainda sim opta-se utilizar todo o grão do país para produzir etanol, enquanto se produz apenas 18% do total de combustível necessário aos Estados Unidos.
A preocupação surge agora entre os especialistas da indústria, porque ao desatar uma competição feroz entre os produtores, torna muito difícil desaceletar a produção de biocombustíveis, cada ves mais se aumentarpa a quantidade de cultivos que são direcionados para a obtenção de grãos destinados às destilarias de biocombustíveis. Uma situação similar acontece em países como Brasil ou Indonésia, onde se acusa a indústria produtora de biocombustíveis de aumentar o desmatamento.
Desmatamento global
Na Indonésia, órgãos não governamentais da alemães, como Watch Indonésia!, Rettet den Regenwald e. V., Dachverband der Kritischen Aktionärinnen und Aktionäre, entre outras firmaram uma declaração conjunta em que manifestam: “Não encheremos nossos tanques com diesel destruidor de florestas! Um amplo grupo de organizações ambientais e de direitos humanos rechaçam a introdução de carburantes de óleo de palma a custo de ecossistemas florestais”.
“Ao biocombustíveis estão se transformanfo rapidamente na principal causa de desmatamento em países como Indonésia, Malásia e Brasil”, declarou em uma nota do IPS, Simone Lovera, coordenadora administrativa da ONG Coalizão Mundial pelas Florestas, com sede em Assunção. “Chamamos de ‘diesel do desmatamento”, agrega Lovera.
Se a intenção era obter combustíveis mais limpos, então estamos cometendo erros em algum ponto da cadeia de produção, porque no processo estão recorrendo à derrubada e queimada de florestas para ganhar terreno para o monocultivo de variedades que possam ser exploradas na indústria de biocombustíveis. O corte e a queima aumenta as emissões de CO2, inclusive em maior quantidade que o produzido pelos automóveis. Os monocultivos empobrecem a terra e a longo prazo favorecem o processo de erosão, estima-se que para a recuperação de terras agrícolas em zonas tropicais e temperada se requer 500 anos para renovar 2.5 centímetros de solo.
Ganância ou fome
Nos Estados Unidos, o maior produtor de grãos do mundo, os preços de grãos de milho, trigo, arroz e soja triplicaram entre 2006 e 2008 a medida que aumentava a demanda dedrãos. O presidente Bush animou os agricultores de seu país a aumentar a produção em 500% para 2017. Hoje os preços estão estreitamente vinculados ao preço do petróleo, esta tendência afeta o mercado de grãos e aumenta a fome no mundo. Em 2009 alcançamos a nível global o incrível número de um bilhão de pessoas padecendo de fome e desnutrição.
Lester Brown, diretor do Earth Policy Institute, assegura que “ao derivar mais alimentos à indústria de combustíveis, da foma que em que hoje é ordenado como padrão de combustíveis renováveis pelo governo dos Estados Unidos, somente fará aumentar a tendência da fome mundial. Com o subsídio da produção de etanol beirando os 6 bilhões de dólares anualmente, os cidadãos que pagam impostos estão, em efeito, subsidiando o aumento do preço dos alimentos em nível mundial”.
A recessão mundiaç reduziu o preço dos grãos, mas esses preços ainda se mantém acima da média que mantiveram em longo praço, durante as décadas anteriores.
Riscos para o futuro
Os produtores de etanol afirmam que a tecnologia e as inovações atuais lhes permitem produzir grão de forma que não tenham que eleger entre comida ou combustível, afirma Tom Buis, presidente executivo do grupo Grownth Energy. Mas os cidadãos ainda pagam com seus impostos um subsídio para a produção de etanol que alcança os 6 bilhões de dólares por ano, de modo que a transformação de comida em combustível continuará enquanto a lei dos Estados Unidos contemple o subsídio. Devemos refletir sobre os métodos utilizados para explorar recursos como a água e a terra, também é preciso avaliar novas forma de distribuir os alimentos a nível global, considerando que em longo prazo a escacez de água e alimentos pode nos levar a conflitos sociais de enormes dimensões.

Com informação de: http://www.nextgenpe.com/news/food-into-fuel/

Fonte: Funiber

segunda-feira, 6 de junho de 2011


Veja a agenda de atividades em: Prefeitura de Porto Alegre

Ano Internacional da Floresta – 2011


















Em 2010 comemoramos o Ano Internacional da Biodiversidade, que contou com diversos eventos, inclusive um deles abordado aqui no blog a COP -10 (a décima Conferência das Partes que tratou sobre a Convenção sobre a Diversidade Biológica – que como já sabemos não deu em muita coisa). Já 2011 será o Ano Internacional das Florestas.
A data e o tema são iniciativas aprovadas pela Assembléia Geral das Nações Unidas, que tem como principal objetivo esclarecer para todos a importância das florestas e de seu manejo sustentável na redução da pobreza. A programação contará com atividades internacionais, coordenadas pelo Fórum de Florestas (UNFF) e organizações da ONU, além de eventos nacionais.
Segundo documento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), para facilitar a realização dos objetivos deste Ano Internacional, o secretariado do “Fórum das Nações Unidas sobre as Florestas” propõe as seguintes atividades difusoras:

1.Logotipo do Ano Internacional das Florestas – 2011: O logotipo oficial foi idealizado por designers gráficos e desenvolvido em colaboração com o Departamento de Informação Pública da Secretaria Geral. Recebeu aprovação do Conselho de Publicações das Nações Unidas, tendo sido apresentado publicamente em todos os idiomas oficiais da Organização. Tem como tema “Florestas para o povo“, exaltando o papel das pessoas na gestão, conservação e exploração sustentável das florestas do mundo.

2. Site do Ano Internacional das Florestas – 2011: O site fornecerá uma plataforma on-line a todas as informações relativas ao Ano.

3. Porta-vozes ou mensageiros das florestas: Pessoas que ocupem lugares de liderança nas comunidades foram selecionadas para atrair a atenção da mídia, dando maior visibilidade à causa das florestas, sensibilizando para aumentar o apoio da população a essa causa.

4. Coleção de selos sobre o Ano Internacional das Florestas – 2011: Foi desenvolvida uma coleção de selos comemorativos para colaborar com a “Secretaria do Fórum das Nações Unidas sobre as Florestas”. Esta coleção será apresentada na inauguração oficial do Ano Internacional das Florestas, nos dias 2 e 3 de fevereiro de 2011, em Nova Iorque.

5. Concursos Artísticos, Cinematográficos e de Fotografia: Organização de eventos on-line para homenagear aqueles que expressem através das artes plásticas, fotografias, filmes e curtas-metragens a idéia de que as florestas são para o povo.

6. Anúncios de interesse público e curta-metragens promocionais: Existe a produção de um curta-metragem e alguns anúncios de interesse público que serão distribuídos em todo o mundo em diversos idiomas, a serem transmitidos pela televisão e outras mídias, incluindo espetáculos teatrais gratuitos em que se possa transmitir idéias e fomentar ações em prol das florestas.
7. Diversidade biológica das florestas: Em colaboração com a “Secretaria da Convenção sobre a Diversidade Biológica” estuda os âmbitos em que possa haver sinergia entre o Ano Internacional da Biodiversidade, 2010 e Ano Internacional das Florestas – 2011. Entre as atividades se incluiu a organização de um “ato de ligação dos Anos” que fará parte da cerimônia de encerramento do Ano Internacional da Biodiversidade, que será realizada em dezembro de 2010, no Japão.

8. Zonas Úmidas e Florestas: A Convenção de Ramsar[1] escolheu o lema “Os pântanos e florestas” Dia Mundial das Zonas Úmidas para 2011 em homenagem ao Ano Internacional das Florestas. “A Secretaria do Fórum das Nações Unidas sobre Florestas” colabora atualmente com a “Secretaria da Convenção Ramsar” para a produção de um documento sobre as zonas úmidas e florestas para o Dia Mundial das Zonas Úmidas 2011.

Panorama dos biomas brasileiro
O Brasil, possuidor de grande parte de florestas do mundo, conta com biomas como: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa, sendo a Amazônia, o de maior extensão, o Pantanal, de menos que juntos ocupam  mais de metade do Brasil: o Bioma Amazônia, com 49,29%, e o Bioma Pantanal, com 1,76% do território brasileiro. (Dados do Mapa de Biomas do Brasil – IBGE, 2004)

Comemorações
Na Alemanha, o Ano das Florestas 2011 será organizado por autoridades florestais federais e estaduais, e pelo Ministério da Alimentação, Agricultura e Defesa do Consumidor (BMELV). Já em Portugal a comemoração será coordenada pelo Secretário de Estado das Florestas, Rui Barreiro. No Brasil ainda não saiu um calendário com a comemoração.

[1] A Convenção de Ramsar ou Convenção das Terras Húmidas é um tratado intergovernamental cuja missão é a conservação e uso correcto das terras úmidas através da acção nacional e cooperação internacional como meio de se alcançar o desenvolvimento sustentável em todo mundo.

Disponível em: Esse tal meio ambiente

sábado, 4 de junho de 2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Brasileiros priorizam meio ambiente sobre crescimento

Os brasileiros estão cada vez mais preocupados com a natureza, segundo pesquisa encomendada pelo Walmart Brasil e Ministério do Meio Ambiente. Dos entrevistados, 59% entendem que o meio ambiente deve ter prioridade sobre o crescimento econômico. No entanto, partir para ação propriamente dita ainda não está no consciente das pessoas, principalmente se essas ações envolverem custos.
A pesquisa "Sustentabilidade Aqui e Agora" ouviu 1100 pessoas em 11 capitais: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
Segundo a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, "para alcançar metas ambiciosas como a erradicação de lixões e melhor aproveitamento dos materiais hoje jogados fora, uma verdadeira economia do desperdício, é preciso conhecer os hábitos de consumo, descarte e sobretudo a disposição da população em aderir às políticas públicas que advirão da Lei Nacional dos Resíduos Sólidos".
O presidente do Walmart Brasil, Marcos Samaha, completa: "Precisamos conhecer os valores da sociedade para que seja possível estabelecer iniciativas adequadas a esses valores. Nós, do Walmart, também queremos ser parte dessa história de mobilização. Estamos trabalhando para levar ao consumidor produtos com atributos de sustentabilidade, cada vez mais demandados pelos brasileiros".
A pesquisa tinha como objetivo saber se as ações de sensibilização - como a campanha "Saco é um Saco", para a redução de sacolas plásticas, por exemplo - realmente chegam aos cidadãos comuns. O estudo revelou que a maioria da população (60%) é simpática à idéia da proibição das sacolinhas, mas 21% não saberiam como descartar seu lixo doméstico num suposto mundo sem sacolas.
Os entrevistados entendem, entretanto, "meio ambiente" como um conceito bastante amplo e relacionado a questões mais ligadas ao seu cotidiano, como coleta de lixo, reciclagem ou saneamento básico. 40% dos entrevistados acham que "limpeza pública" é o principal problema ambiental nas suas cidades ou bairros. O segundo lugar - "áreas verdes" - tem 9% das respostas. 61% acham que a responsabilidade é dos órgãos públicos (prefeitura e governo) e 18% responderam que o meio ambiente é responsabilidade do indivíduo. 82% dos pesquisados, por sua vez, se dispõem a participar de abaixo-assinados para resolver questões ambientais, mas não atuando diretamente na solução dos problemas.
Destino do lixo
Com relação à destinação correta de resíduos, a pesquisa faz alguns alertas: mais de 70% dos entrevistados jogam pilhas e baterias no lixo comum; 66% descartam remédios no lixo doméstico; 33% jogam tintas e solventes no lixo doméstico; 39% descartam óleo usado na pia da cozinha e 17% possuem lixo eletrônico em casa. Foi também lembrado o papel que os supermercados podem desempenhar na educação do consumidor, como os postos de coleta de material reciclável, informações sobre sustentabilidade nos produtos para facilitar a escolha e a oferta de mais itens saudáveis.
"Nós já havíamos detectado alguns pontos da pesquisa com os nossos clientes, que estão de fato mais sensíveis ao tema. No entanto, um dos nossos maiores desafios, como empresa e como sociedade, é democratizar a sustentabilidade. Soluções que servem a um só nicho, não são soluções", diz a Vice-Presidente de Sustentabilidade do Walmart Brasil, Daniela de Fiori.
Outro dado interessante é que os brasileiros apostam na próxima geração para solidificar uma sociedade mais atuante em prol do meio ambiente. 63% dizem que a escola é o local mais apropriado para a construção de uma consciência ambiental, seguido de comunidades (58%) e igrejas (43%). O dado mostra que, atribuindo às crianças e às escolas a responsabilidade de ser o lugar onde a nova sociedade será formada, o brasileiro demonstra uma possível omissão ou falta de capacidade ou vontade de realizar as mudanças necessárias.
Perguntados sobre o que poderia trazer mais felicidade entre dinheiro, tempo ou profissão, a amostra se dividiu em dois grupos distintos, que surpreende pela porcentagem similar. 56% preferem apostar em ter mais dinheiro e aprimorar a profissão e 44% preferem mais tempo com a família e defendem valores como "fé na humanidade"
Como conclusão geral, o estudo mostra que a população revela uma preocupação expressiva em relação a temas como meio ambiente, saúde e qualidade de vida. Contudo, há pouca disposição para mudanças que dão trabalho ou envolvem custos. Ou seja, ainda há uma razoável distância entre a intenção e o gesto, embora haja um terreno fértil para programas de educação ambiental e para campanhas que permitam que o meio ambiente vire um assunto do dia a dia.

Fonte: Economiasc

Ibama autoriza a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, na Amazônia

Polêmica obra no Pará é rechaçada por indígenas e ambientalistas


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu nesta quarta-feira à Norte Energia (Nesa) uma licença que autoriza a construção da usina hidrelétrica Belo Monte, no rio Xingu, próximo a Altamira, no Pará. A polêmica obra com capacidade instalada de 11.233 MW é rechaçada por indígenas e ambientalistas.

Segundo o Ibama, o licenciamento foi marcado por uma extensa análise técnica e resultou na incorporação de ganhos socioambientais. Entre eles, a garantia de vazões na Volta Grande do Xingu suficientes para a manutenção dos ecossistemas e dos modos de vida das populações ribeirinhas.

A empresa Nesa assinou um termo com prefeituras e o governo do Pará para implementar ações em saúde, educação, saneamento e segurança pública. Apenas com o governo do Estado, um termo de cooperação foi assinado no valor de R$ 100 milhões para ser aplicado no fortalecimento da segurança pública visando atender o potencial aumento da população.

O Ibama destaca que uma equipe de analistas da Diretoria do Licenciamento Ambiental e outros especialistas foram convocados para avaliar o impacto da obra. O instituto garante que manterá uma equipe técnica exclusiva para acompanhar a instalação de Belo Monte e avaliar o cumprimento das restrições.

Será implementado o sistema de saneamento básico (água, esgoto, drenagem urbana e resíduos sólidos) em Altamira e Vitória do Xingu e serão garantidas melhores condições de moradia para uma população que hoje mora em área de risco nos igarapés de Altamira, além da definição da faixa em 500 m de área de preservação permanente no entorno dos reservatórios.

O Ibama e a empresa Nesa firmaram um acordo que prevê apoio logístico às ações de fiscalização do instituto na região para controlar os crimes ambientais, como o tráfico de animais silvestres e a exploração ilegal de madeira na região.

Paralelo aos convênios e investimentos previstos, a empresa terá de investir cerca de R$ 100 milhões em unidades de conservação na bacia do rio Xingu a título de compensação ambiental, conforme determina a legislação vigente.

ZERO HORA