terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ir à praia será suicídio dentro de 20 anos

Ao que parece, em um futuro próximo a natureza revelará os danos que causamos ao planeta. Logo a intensidade de raios ultravioleta (UV) que recebemos no planeta será tão alta que se tornarão uma ameaça para a saúde dos banhistas que se aventurem a dar um mergulho no mar. Por esta razão, um costume tão agradável como o de ir à praia no verão terá que ser proibido. “Seremos os precursores da proibição de frequentar as praias… porque em 15 ou 20 anos terá que ser proibido, será praticamente suicídio ir à praia“, essa é a opinião de Oswaldo Cavero, doutor em ciências biológicas da Universidad Nacional Mayor de San Marcos, quem ressaltou em uma entrevista à RPP.com.pe que deveria ser recomendado aos veranistas que não se exponham ao sol por um tempo superior a uma hora e meia.

O especialista comentou na rádio de Lima sobre o risco de aumento de doenças como câncer de pele, entre outras, em função do aumento dos níveis de radiação ultravioleta que atualmente recebe nosso planeta. “A camada de ozônio reflete os raios ultravioleta, e deixa passar apenas o necessário. Se consideramos a passagem de raios ultravioleta em um nível de 1 a 10, poderíamos afirmar que nos anos 50 o nível se aproximava de 3, e agora estão passando raios UV em um nível próximo ao 5“, indicou o especialista.
Cavero apontou que usar um guarda-sol na praia oferece apenas uma falsa sensação de segurança, porque “o sol reflete em todos os corpos opacos, e estando sob um guarda-sol acreditamos que não estamos recebendo os raios ultravioletas.
No entanto, nos atingem por reflexo, devemos considerar que a areia da praia é praticamente um espelho que reflete os raios solares“. O especialista também destacou que o tempo de exposição direta ao sol foi reduzido por conta do
aumento de raios UV, “atualmente é recomendável não se expor por mais de uma hora e meia; até o ano passado eram recomendadas duas horas“. Ao que tudo indica, a deterioração da camada de Ozônio avança rapidamente e os efeitos do enfraquecimento será refletido em normas e medidas de prevenção que deveremos considerar para poder sobreviver a longo prazo.
Devemos considerar que os humanos têm ferramentas para se proteger dos raios UV, mas fica no ar a pergunta “o que acontecerá com a flora e a fauna quando aumentar a radiação UV no planeta”?


Fonte:  FuniBlogs

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Pensamento do dia

Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.
Mahatma Gandhi

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Para ambiente, 1º ano de Dilma é pior que o de Collor

Presidente da conferência Rio +20, Dilma Rousseff teve uma atuação apagada na área ambiental em seu primeiro ano de governo. Sob alguns aspectos, pior que a de Fernando Collor, em cujo governo aconteceu a Eco-92.
Dilma não criou nenhuma unidade de conservação em 2011; em 1990, seu primeiro ano de mandato, Collor criou 15.
O desmatamento em 1990 caiu 22% em relação ao ano anterior, o dobro da queda estimada para 2011 --embora Dilma esteja melhor nos números absolutos de desmate.
Diante da repercussão internacional da polêmica obra da usina hidrelétrica de Cararaô, no rio Xingu, Collor engavetou o projeto.
Dilma o ressuscitou, sob o nome de Belo Monte, concedendo-lhe a licença de instalação mesmo sem o cumprimento de todas as condicionantes impostas pelo Ibama.
Unidades de conservação e terras indígenas são indicadores importantes do desempenho ambiental de um governo, pois elas mexem na estrutura fundiária e em interesses econômicos nas regiões onde são criadas.
Enquanto ministra da Casa Civil do governo Lula, Dilma represou a criação de novas unidades, especialmente na Amazônia, submetendo-as ao crivo do MME (Ministério de Minas e Energia).
Na Presidência, manteve o ritmo. Seu governo é o primeiro desde FHC-1 (1995-1998) a não criar áreas protegidas no primeiro ano de mandato.
Um refúgio da vida selvagem no Médio Tocantins, por exemplo, está com sua proposta de criação parada no MME, que tem interesse em construir na região a hidrelétrica de Ipueiras --um projeto que o Ibama já havia considerado inviável do ponto de vista ambiental.
O governo também cortou 30% do orçamento do Instituto Chico Mendes, órgão gestor das unidades.
SEM CLIMA
O primeiro ano de Dilma passou sem avanços na agenda de mudança climática.
Conforme a Folha mostrou, o governo não fez quase nada para implementar em 2011 a meta brasileira de cortar até 39% das emissões de gás carbônico em 2020 em relação à tendência de crescimento atual dos gases.
"O pacote de mudança climática ela recebeu pronto do governo Lula. Não avançou nem regrediu", disse Nilo Dávila, do Greenpeace. "Em outras coisas, ela deu continuidade para o mal."
Ele se refere ao maior retrocesso legislativo na área ambiental: a Lei Complementar 140, que reduz o poder de fiscalização do Ibama.
Pelo texto aprovado no Senado em outubro, a competência de multar crimes ambientais é do ente federativo (União, Estado ou município) que licencia. Como desmatamentos são sempre licenciados pelos Estados, autuações feitas pelo Ibama poderão ser anuladas pelas secretarias de Meio Ambiente estaduais.
Em 2009, durante a cúpula do clima de Copenhague, quando o enfraquecimento do Ibama foi inserido no projeto durante sua votação na Câmara, o presidente Lula se comprometeu a vetá-lo.
Dilma concordou com a promessa. Mas, no dia 8 deste mês, durante outra cúpula do clima, em Durban, a presidente sancionou o texto.
Questionado pela Folha, o Planalto deferiu a resposta ao Ministério do Meio Ambiente. Este disse que, "na prática, o Ibama continua atuando normalmente".
Sobre a falta de criação de unidades de conservação, o ministério afirmou que está revendo a Estratégia Nacional de Conservação da Biodiversidade, com a definição de critérios para a proposição de novas áreas protegidas. 

Fonte: Folha.com

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Código Florestal, Belo Monte, Rio+20… O que esperar para 2012?!

O Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos. O ano da Rio+20.  Mas também, o ano decisivo para o Código Florestal Brasileiro e para o movimento ambiental de um modo geral.
Infelizmente, começamos 2012 sem muitas boas notícias para dar. As chuvas que assolam os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro deixaram vários desaparecidos e milhares desabrigados. A seca no Rio Grande do Sul já atinge mais de 100 municípios, afetando a vida de mais de 460 mil pessoas.
Um caso revoltante veio à público na última semana: a morte de uma criança indígena por madeireiros no Maranhão. O corpo da criança, carbonizado, foi encontrado em um acampamento em outubro do ano passado.  A Fundação Nacional do Índio (Funai) foi avisada na época, mas nada fez. Nenhuma investigação foi aberta para apurar o caso, afinal a quem interessa a divulgação do mesmo? A quem tem dinheiro, certamente não. Logo, também não é interessante ao Governo.
Esse, como se não tivesse motivos o suficiente para nos revoltar, escorregou novamente. Com o intuito de facilitar a instalação de novas hidrelétricas no norte do país, a presidente Dilma publicou Medida Provisória que flexibiliza as áreas de Unidades de Conservação, ou seja, as diminui e dar lugar à destruição das mesmas. Mesmo tendo um desempenho pior do que Collor em relação ao meio ambiente, em seu primeiro ano de governo, Dilma nos surpreende cada vez mais com sua falta de compromisso. Ela está destruindo o pouco que foi conseguido até então, e pior, ignorando todos especialistas, sociedade civil, organismos internacionais…
 O que esperar em 2012
Além de muito calor, já que este é considerado pelos cientistas como um dos 10 anos mais quentes desde 1850, haverá muita tensão e decisões cruciais em jogo. Em março, o texto do Código Florestal estará de volta à Câmara dos Deputados, seguindo depois às mãos da presidente. Essa, havia prometido vetar os pontos mais duvidosos. Entretanto, em face de seus últimos feitos, ela é a mais interessada em aprovar qualquer coisa que vá favorecer ruralistas, grandes empresários e “a economia do país”.
Há ainda muito o que rolar em relação à construção da Hidrelétrica de Belo Monte. O ano de 2011 trouxe maior visibilidade ao que vem acontecendo no norte do país, e vamos esperar que essa conscientização se converta em maior pressão popular. Diversos atores sociais estão tomando partido, cidadãos que antes não faziam ideia do impacto causado por Belo Monte, hoje abrem os olhos. Há ainda muita ignorância sobre o real propósito da construção da hidrelétrica, infelizmente. O Governo tem colocado a questão do crescimento econômico e crise energética como motivos para destruir o meio ambiente e infringir os direitos humanos.
Isso me lembra algo que um amigo, muito oportunamente, colocou: “Se você fosse presidente de um país que é o 6° PIB e o 84° IDH, em que você investiria 30 bilhões de reais: produção industrial ou educação?” Não é preciso falar mais nada.
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, acontecerá em junho, no Rio de Janeiro. Ela trará a questão do desenvolvimento econômico de forma sustentável. Num período de crise econômica na Europa, o investimento em mitigação e prevenção será certamente comprometido. Eis aí o momento certo para o Brasil despontar como um dos líderes mundiais no que se refere às questões ambientais. Rico em biodiversidade e recursos hídricos, nada o impede, a não ser vontade política.


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Dicas para se tornar um consumidor consciente

- Evite comprar produtos e serviços que realmente não precisa;
- Ao fazer compras em feiras e supermercados, leve uma sacola de casa, assim você evita os sacos plásticos. Caso você tenha esquecido a sacola em casa, coloque as compras em caixas de papelão;
- Evite produtos descartáveis e com excesso de embalagens. Copos, talheres e copos de plástico são utilizados em minutos e demoram centenas de anos para se decompor. A reciclagem não justifica o uso de materiais descartáveis, porque o próprio processo de reciclagem é poluente e consome muita água, energia e combustíveis fósseis;
- Prefira fraldas de pano às descartáveis, ou use-as alternadamente. As fraldas descartáveis podem demorar até 500 anos para se decompor, as de pano podem ser usadas cerca de 100 vezes cada uma e decompõe-se num período de um a seis meses;
- Compre produtos reciclados, biodegradáveis ou recarregáveis sempre que puder;
- Adote uma caneca durável em vez de usar copos descartáveis;
- Não jogue no lixo o que você pode doar. Em vez de jogar roupas, livros, móveis, brinquedos e outros itens fora, doe para entidades beneficentes, para lojas de usados como brechós sebos, ou ainda, para alguém que você conheça que poderia usá-los.
Fonte: De olho na vida: reflexões para um consumo ético. Guilherme Blauth e Patrícia Abuhab – Florianópolis: Instituto Harmonia da Terra, 2006.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Viver de maneira sustentável pode ser também mais econômico

Adquirir um estilo de vida mais saudável e sustentável é um item que está presente em muitas listas de promessas para o ano novo. Praticar exercícios físicos e atentar à alimentação é uma boa maneira de dar os primeiros passos em busca deste objetivo. O melhor é que as novas escolhas podem contribuir para a redução nos gastos mensais.
O ideal é optar pelo exercício ao ar livre. Deixar a academia de lado para caminhar no parque ou fazer uma corrida de rua são alternativas simples e baratas. Além disso, o contato com a natureza e com outras pessoas funciona como uma terapia, que é ainda mais prazerosa durante o verão. Outra opção para manter a forma de maneira sustentável são as pedaladas, que podem substituir o uso dos carros durante as atividades diárias.
Ir ao trabalho de bicicleta é uma saída para quem já tem uma rotina atarefada e não consegue tirar um tempo para a prática de esportes. Além disso, a pessoa impede que o CO2 resultante da queima de combustíveis fósseis seja lançado na atmosfera. Ao invés de planejar comprar um carro neste ano, prefira comprar uma bike, que além de ser mais barata, trará consigo diversos benefícios.
A estrutura direcionada especificamente para os ciclistas ainda é precária na maior parte das grandes cidades brasileiras. No entanto, este cenário começa a ter uma mudança, mesmo que pequena. Em São Paulo é possível pedalar na ciclovia às margens do rio Pinheiros, na ciclorrota que corta parte da região sul da cidade, e pela Ciclofaixa de lazer, que funciona aos domingos e feriados, e serviu como inspiração para um modelo aplicado em Curitiba. Mesmo assim, boa parte dos parques municipais possui pistas para caminhada, corrida e também ciclismo. No Rio de Janeiro o local preferido para um treino de bike ou corrida é a orla da praia e da lagoa Rodrigo de Freitas, ambas equipadas com pistas que as separam do trânsito de automóveis.
A sustentabilidade também está ligada aos cuidados com a saúde e alimentação. Por isso, além de optar por ingredientes saudáveis e naturais uma boa escolha é consumir alimentos orgânicos, que são livres de agrotóxicos. Outro fator a se considerar é que boa parte dos orgânicos é proveniente de pequenos produtores, portanto este consumo incentiva o desenvolvimento local e até mesmo a inclusão social.
Ter uma vida mais saudável inclui deixar de lado alguns vícios que prejudicam a saúde. O tabagismo é um dos elementos que lideram a lista e estão entre os mais difíceis de se livrar. O esporte pode servir como uma válvula de escape para quem luta contra o cigarro. Porém, às vezes é necessário contar com acompanhamento médico especializado. Em 2011 o Ministério da Saúde aumentou em 63% os recursos para quem quer parar de fumar e boa parte dos tratamentos estão disponíveis na rede pública, através do Sistema Único de Saúde (SUS).
Pensar em melhorias na saúde e qualidade de vida tornam a vida mais sustentável e prazerosa. Por isso, as ideias não devem apenas figurar entre os votos de ano novo, mas devem ser constantes durante todo o ano, sendo apenas renovadas no início do próximo ciclo anual.

Fonte: Ciclovivo

domingo, 1 de janeiro de 2012

Diesel menos poluente é obrigatório em todas as regiões do país

A partir deste domingo, dia 1º de janeiro, é obrigatória a distribuição do óleo diesel S50, com baixo teor de enxofre, em todas as regiões do país. Além de ser menos poluente, o combustível é indispensável para o funcionamento dos motores comerciais pesados, como caminhões e ônibus, que serão fabricados a partir de 2012 e comercializados no mercado interno brasileiro.
O diesel S50 contém teor de enxofre de 50 miligramas por quilo de combustível (mg/kg), bem menor que o S500 e o S1800, os mais comercializados atualmente, com teor de enxofre mais de dez vezes superior.
A frota brasileira de veículos pesados é de aproximadamente 2,3 milhões de veículos e a estimativa da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) é que serão vendidos entre 160 mil e 170 mil em 2012.
O Ministério de Minas e Energia informou que outra novidade é a necessidade dos novos veículos pesados usarem um agente, chamado Arla 32, que neutraliza as emissões de óxidos nitrosos e de materiais particulados. O produto, no entanto, não pode ser misturado ao óleo diesel, sendo colocado em um tanque exclusivo identificado com tampa azul, e injetado em dosagem controlada na saída dos gases do escapamento, antes do catalizador.
A substituição do diesel mais poluente foi definida em 2002 pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e deveria ter entrado em vigor em 2009, mas só começou a sair do papel depois da intervenção da Justiça. Para 2013, o acordo prevê a substituição do S-50 por uma versão de diesel com teor de enxofre ainda menor, o S-10, com limite de 10 miligramas de enxofre por quilo de combustível (mg/kg).

AGÊNCIA BRASIL