A pesquisadora Stephanie Seneff tem publicado artigos acadêmicos há
cerca de 30 anos, sendo que nos últimos ela vem se concentrando na
relação entre nutrição e saúde. No final do ano passado, durante uma
conferência, surpreendeu a todos os presentes afirmando que “no ritmo
atual, até 2025, uma em cada duas crianças será autista”.
A afirmação tem como base suas recentes pesquisas em doenças
cardiovasculares, Alzheimer e autismo. Ela estuda o impacto das
deficiências nutricionais e toxinas ambientais na saúde humana.
Stephanie observou que os efeitos colaterais de toxicidade do glifosato
são muito semelhantes aos do autismo. Além disso, ela fez uma relação
entre o uso de Roundup (nome comercial de um herbicida a base de
glifosato) em plantações com o aumento das taxas de autismo.
A produção do herbicida Roundup, comercializado pela Monsanto, é, há
muito tempo, causa de protestos de ambientalistas. Além dos danos
ambientais, já há diversas pesquisas que relacionam o uso de glifosato a
doenças nos seres humanos. A Agência Internacional para a Pesquisa do
Câncer (AIPC), por exemplo, publicou um relatório confirmando que o uso
deste agrotóxico é potencialmente causador de câncer, além de causar
alterações na estrutura do DNA e nas estruturas cromossômicas.
O peso das palavras de Stephanie também é grande. A cientista de
pesquisa sênior na Ciência da Computação e Inteligência Artificial do
MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) tem uma página na
internet com seus trabalhos que relacionam o glifosato ao autismo, que
pode ser conferida aqui.
Fonte: Ciclovivo
Nenhum comentário:
Postar um comentário